A Petição ‘Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis’

Alvo: Lideranças políticas participando da COP15 e COP26

Temos uma oportunidade como nunca.

Na Conferência da ONU sobre Biodiversidade (COP15) em outubro, as lideranças mundiais podem definir metas significativas para proteger a criação.

Em novembro, na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), os países anunciarão seus planos para cumprir as metas do acordo de Paris.

Antes dessas reuniões, é nossa responsabilidade, como católicos/as, levantar a voz dos mais vulneráveis e mobilizar junto a eles. Devemos agir agora.

Para: Lideranças políticas participando da COP15 e COP26
De: [Seu Nome]

A Petição ‘Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis’
Caríssimos Presidentes da COP15, Li Ganjie, da COP26, Alok Sharma, e todas as lideranças políticas participando da COP15 e COP26,
Unidos em solidariedade com os mais vulneráveis, nós, católicos e outras pessoas de fé, imploramos que vocês tomem medidas urgentes em linha com a ciência para toda a criação na COP15 e na COP26 deste ano.
Nossa casa comum e nossa família comum estão sofrendo. A crise da COVID-19 foi mais um sintoma alarmante de uma emergência ecológica. A humanidade não pode ser saudável em um planeta doente.
Na Cúpula do Dia da Terra em abril, o Papa Francisco disse: "Sabemos que de uma crise não saímos iguais: ou saímos melhores ou piores. E a nossa preocupação é fazer com que o meio ambiente seja mais limpo, mais puro e preservado. E cuidar da natureza, a fim de que ela cuide de nós."
A biodiversidade do nosso planeta está se desintegrando nas mãos dos humanos. Os biólogos estimam que estamos levando espécies à extinção a uma taxa de até 1.000 vezes mais rápido do que sem a influência humana. Paralelamente, o agravamento da crise climática está causando o aumento do nível do mar e condições climáticas mais extremas, devastando vidas e meios de subsistência. Esta crise interligada está afetando de forma mais adversa nossas irmãs e irmãos mais pobres em todo o planeta, apesar de serem quem menos contribuiu para a crise. Mas nenhum de nós, rico ou pobre, está imune.
A crise climática e o colapso da biodiversidade são crises gêmeas. Um mundo em aquecimento está exacerbando a perda crescente de espécies inocentes. E a perda adicional da natureza colocará em risco nossa capacidade de cumprir o limite de 1,5ºC para o aquecimento global. Estamos avançando em direção a uma catástrofe global, que parece irreversível para nossa casa comum, com trágica perda de vidas em toda a criação - a menos que ajamos agora com grande urgência.
Atuar em consonância com o que há de melhor da ciência disponível sobre as crises do clima e da biodiversidade é fundamental para a saúde e sobrevivência humana e planetária. Devemos também abrir nossos corações, crentes e não crentes, para o direito de todas as espécies existirem. Toda a vida, humana e não humana, possui um valor intrínseco. Seu direito de prosperar não depende de servir à humanidade, mas é uma forma de dar glória ao Criador.
Apesar das evidências científicas esmagadoras e das numerosas declarações nacionais de emergências climáticas e ecológicas, as lideranças mundiais ainda precisam agir de acordo com a urgência científica e moral. Devemos lamentar as vidas e vidas perdidas, e devemos fazer melhor. Como uma comunidade de fé, sabemos “que sempre há uma saída, sempre podemos mudar de rumo” (Laudato Si’ 61). Devemos reconhecer que os povos indígenas e comunidades locais estão no centro da proteção da natureza e devemos apoiá-los. “Eles, quando permanecem nos seus territórios, são quem melhor os cuida.” (LS 146).

Exortamos vocês, líderes, nas duas COPs, no G7 e na G20, a:
Reconhecer explicitamente a mudança climática induzida pelo ser humano e a biodiversidade como parte da mesma crise. Reconhecer a necessidade de uma ação ambiciosa, integrada e transformadora que responda ao grito da terra e ao grito dos pobres.
Afirmar com urgência o Acordo de Paris para limitar o aquecimento a 1,5ºC e para uma nova meta global de biodiversidade de 50% de conservação de terras e águas e restauração e gestão sustentável de todo o resto da terra e corpos d'água para garantir que não haja mais perda de biodiversidade.
Reconhecer a dívida ecológica das nações de alta renda e concordar em reformar o sistema financeiro e cancelamento da dívida, para que todos os países possam reiniciar economias que funcionem para todos os povos e o planeta.
Para alcançar isso, todos os Governos devem:
Aumentar a ambição: atualizar as metas nacionais de curto prazo sobre ação climática e de biodiversidade para refletir sua parcela nacional justa do esforço global para cumprir um limite de aquecimento de 1,5ºC e uma nova meta global de 50% de proteção da natureza.
Cumprir as promessas: garantir o cumprimento dos compromissos financeiros existentes e chegar a acordo sobre novas metas para apoiar a adaptação, mitigação e perdas e danos nos países em desenvolvimento.
Catalisar a transformação: interromper toda a nova infraestrutura de combustíveis fósseis e redirecionar os subsídios destrutivos para energias renováveis socialmente responsivas e abordagens de agricultura agroecológica.
Priorizar direitos: reafirmar e respeitar as obrigações de proteger e respeitar os direitos humanos, incluindo, em particular, os direitos dos povos indígenas e comunidades locais no clima e ações relacionadas à biodiversidade.
Com o Papa Francisco nos conduzindo, oramos para que você e todas as lideranças políticas no mundo, que têm o dever de tomar decisões que salvam vidas neste ano crítico, nos tirem melhor da crise da COVID-19 em direção a uma casa comum justa para toda a vida, até às gerações vindouras.
Como Papa Francisco disse às lideranças mundiais na Cúpula do Dia da Terra em abril, “Dispomos dos meios para enfrentar o desafio... É o momento de agir.”

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  • sábado, 24 de setembro de 2011

    Perdão não é Aléa - Quando verdadeiramente desculpamos, Bênçãos infinitamente superiores ao risco de parecermos tolos nos são derramadas!

    Armadilhas transformam minhas dúvidas...
    E se por um momento, doce vingança àquela rapina?
    Quero perdoar, mas só até onde a credulidade
    não possibilite os sinais de nescidade...
    A complexidade da alma humana me fascina!
    Quero crer, admito sim; Bênçãos foram providas...



    Forgiveness is not a Risk
    The traps convert my doubt...
     If for a moment, pretty and sweet revenge?
     I want to forgive, but only as far as the credulity
     does not enable foolish signals...
     The complexity of the human soul fascinates!
     I believe, yes I admit, were provided Blessings ...


    sábado, 10 de setembro de 2011

    Posso orar por você?

    Prayer
    In this contemporary mystic,
    the trilogy of time,
    locked here with us:
    materialistic / greedy, selfish.
    Toto, Nagging and Stab ...
    Evidence of a reality
    so different from the planned
    Prayer transforms our stock,
    redemption for the finality...

    Oração
    Nesta contemporânea mística,
    a trilogia dos tempos,
    trancada aqui conosco:
    materialista/mesquinho, egoística.
    Totó, Ranheta e Facada...
    Evidências de uma realidade
    tão diferente da planejada,
    transforma nossas Orações em ações,
    redenção para a finalidade...

    sábado, 3 de setembro de 2011

    Premio Index

     "Design para Melhorar a Vida".
    O prestigiado bi-anual INDEX: Award
    Há dez anos o governo dinamarquês premia cinco categorias de desing:
     corpo, casa, trabalho, ação e comunitário
    Promover e aplicar globalmenteos processos de concepção e design
    com capacidade de melhorar a vida das pessoas no mundo

    Categoria Corpo
    "Veja Melhor para Aprender Melhor"
    O suíço Yves Beha,
    óculos fashion criados para estudantes mexicanos


    Categoria Casa
    "Meia Casa Boa"
    arquiteto chileno  Alejandro Aravena
     permite aos moradores se adaptar e expandir-se em cada propriedade

    Categoria Trabalho
    O indiano Kiran Bir Sethi ganhou o Index com
     Kit que ensina design para crianças

    Categoria Ação
    Desenhado por Anna Haupt e Alstin Terese,
     gola para ciclistas
    numa queda se infla, acionada por sensores
    como air bag, em torno da cabeça


    Categoria Comunidade
    Design de Seul,
    uma estratégia para incorporar a concepção do projeto
    em todos os aspectos do desenvolvimento da cidade
    Elevado maior que o Minhocão dá lugar
    a praça gigante